Helenos – 16 a 30
A esfinge, na mitologia grega, era uma criatura ctônica em geral representada como um leão alado com cabeça de mulher; ou tendo torso de mulher e corpo de leão. Ficava em Tebas e impunha aos passantes o seu famoso enigma. “Decifra-me ou devoro-te”, dizia a esfinge, e perguntava: Que criatura pela manhã anda com quatro pés, ao meio-dia com dois, e à tarde com três? Ela matava a todos os que não respondiam, até que Édipo, príncipe de Tebas, resolveu o problema ao afirmar ser o homem, pois este engatinha na primeira infância, anda sobre dois pés na idade adulta e usa uma bengala quando é ancião. Furiosa com a resposta, a esfinge se mata atirando-se de um precipício. Nestas tiras a esfinge não se limita a apenas um enigma.






Na antiguidade a Ilha de Creta era governada por Minos, rei lendário cujo palácio abrigava o famoso labirinto criado por Dédalo, e onde permanecia aprisionado o Minotauro, nascido dos amores de Pasífae, a rainha esposa de Minos, com um touro dado ao rei por Poseidon. O Minotauro foi morto pelo herói ateniense Teseu. Vale a pena ler o mito completo.

Nesta e nas próximas tiras surge o personagem do censor, que representa a posição da sociedade ateniense em relação aos ensinamentos de Sócrates, muitas vezes acusado de corromper a juventude com seus discursos.


Sócrates foi, de fato, obrigado a tomar uma bebida feita com cicuta, erva venenosa, muito embora seus amigos tentassem demovê-lo e ajudá-lo a fugir.





